domingo, 26 de abril de 2015

Agora eu entendendo o Baragati



Você já assistiu ao filme "O Casamento de Romeu e Julieta"? Fazendo uma sinopse rápida: ela é palmeirense, ele é corinthiano, mas se finge de palmeirense para conquistar a moça. O pai da moça, assim como a gente, é um palestrino doente, que ao longo da vida, sofreu dois infartos por causa do Verdão. Agora eu entendo esses infartos.

A tarde tinha tudo para ser especial. Voltamos para uma final após três anos. Se contar só as de Paulistão, foram 7. Após não ter assistido ao jogo contra o Corinthians, retomei meu lugar a frente da TV, arriscando passar raiva e, consequentemente, mal. Não vou me alongar muito no texto, afinal de contas, as condições não me ajudam. Acho que minha pressão subiu. Minha cabeça tá trincando. Antes não tivesse assistido ao jogo, ou pelo menos, o segundo tempo.

Começamos bem, pressionando, impondo o nosso ritmo. O Santos pouco fazia. Ficou recuado o primeiro tempo inteiro. E como água mole em pedra dura, chegamos ao gol, pelo lado direito do campo, afinal de contas, todas as chances pela esquerda morreram quando Dudu pegava na bola.

Após toque de Cleiton Xavier, Robinho, que estava impedido, saiu da jogada para a bola chegar para Lucas, que cruzou na medida para Leandro, que eu nunca critiquei, para abrir o placar. Um gol muito semelhante ao que garantiu nossa vitória diante do Botafogo de Ribeirão Preto.

Após isso, algumas faltas invertidas, uma reclamação de pênalti em cima de Rafael Marques (que não foi), uma falta clara na entrada da área não marcada e a expulsão dos dois treinadores, após invadirem o campo.

Se eu soubesse como se desenrolaria o jogo, não teria assistido o segundo tempo. O Santos teve mais volume de jogo, até que um pênalti poderia ter mudado o destino do jogo e, consequentemente, da final do campeonato. Após uma confusão na hora de expulsar o atleta, Dudu foi para a cobrança e teve a moral de acertar o travessão, após uma corridinha que o caracteriza como um grande mala e só reforça minha tese que ele tem a marra de um Romário e tem o mesmo nível futebolístico de Adriano Michael Jackson.

Esse gol seria de suma importância para o panorama do jogo. O Palmeiras faria 2 a 0 e teria metade do segundo tempo para tentar aumentar ainda mais o placar. Se acabasse em 2 x 0, levaríamos uma grande vantagem para o segundo jogo, o que obrigaria o Santos  a marcar outros 2 para conseguir levar para os pênaltis. Isso sem contar a segurança, já que temos jogo no meio de semana, o que, querendo ou não, resultará no cansaço dos jogadores, mesmo que joguemos com time misto/reserva.

O resultado só não foi ainda mais desastroso, graças ao tempo de bola que o zagueiro Vitor Hugo teve ao fazer o desarme quando a bola estava com Ricardo Oliveira, que estava de frente para a meta defendida por Fernando Prass. O sistema defensivo, tirando alguns vacilos do Zé Roberto, merece total destaque no jogo de hoje.

Vamos para a segunda parte da final com a vantagem do empate, independente da quantidade de gols. 127 x 127 é nosso. Vitória simples do Santos leva a partida para as penalidade e, qualquer vitória do Santos por uma vantagem de dois gols, dá Peixe.

Vencemos em casa, temos a vantagem, mas o sentimento, pelo menos o meu, é de derrota. Tínhamos a faca e o queijo não mão, mas optamos por fincar a faca no braço graças a escolha de Dudu como cobrador do pênalti, sendo que tínhamos Cleiton Xavier, Zé Roberto e Rafael Marques em campo.

Agora só nos resta esperar até o próximo domingo.

Onde você estava?


Certas coisas nos fazem bem ao relembrarmos, não é mesmo? O que você se lembra daquele 2008? Eu me lembro de ver a semi contra o São Paulo deitado na cama do meu pai junto do meu irmão. Eu me lembro de ver o gol do Kléber contra a Ponto na minha casa e de sair do meu avô rumo a casa do meu tio depois dos 5 a 0. E de lá para a carreata. A primeira da minha vida...

Uma vida que era mais simples. Estava no segundo colegial, ainda teriam mais 6 anos de estudo pela frente. Não tinha preocupação com o desemprego, meus medos não eram reais. Mas agora são.

Faziam sete anos que não chegávamos a final de um Paulistão, não Paulistinha como os mimizeiros de plantão costumam da desdenhar. PAULISTÃO. Faziam 55 anos que não encontrávamos o nosso, se não maior, o de história mais digna. Faziam 3 anos que não chegávamos a qualquer final.

O que esperar desse jogo? Sinceramente, não sei te dizer. O panorama do ínicio do campeonato para esse jogo é totalmente diferente. O Santos, de time que juntava os cacos, chega como o favorito. O Palmeiras, de monstro do mercado de contratação, chega com algumas incertezas. Valdívia? Zé Roberto? Só descobriremos na hora.

Se vou assistir ao jogo? Sinceramente? Não sei te responder. Todo homem conhece seus limites. O coração é o meu. Não assisti ao jogo contra o Corinthians com medo de passar mal, o que acabaria sendo inevitável com o contexto.

O time do Palmeiras está pronto para ser campeão? Não sei. Até acho que o Santos está mais. Mas não existe ninguém nesse mundo que está mais pronto para ser campeão do que nós, o torcedor que aguenta todo o tipo de zoação pela falta de títulos. Nós estamos prontos! Nós merecemos! Espero que joguem por nós...

quinta-feira, 16 de abril de 2015

PRA JOGAR A PRESSÃO PRA ELES

    O Palmeiras recebe novamente o Franca, em jogo válido pelas oitavas de final do NBB. O adversário vence o alviverde por 2 a 1, e o Palmeiras precisa repetir o desempenho de terça para buscar o empate e seguir vivo no campeonato.
   Na terça o Palmeiras bateu Franca por 80 a 73, com uma melhora considerável no setor defensivo, propiciando que a equipe se desgarrasse no marcador, obrigando Franca não praticar a rotação necessária e se desgastar. Agora a palavra vitória é obrigação, claro pela necessidade de se manter vivo, mas significaria transportar a pressão para o time do interior paulista, que teria no possível jogo 5 uma torcida tensa, podendo jogar contra a própria equipe.

Maxi vem na sua melhor forma da temporada e é a esperança palestrina nessa noite

   O time ganha e muito com o afastamento do Douglas Nunes. Douglas foi afastado na segunda, após faltar em mais um treino, e com a relação conflituosa com o técnico já era mal vista pela diretoria, a falta foi a gota d'água. 
   O jogo será realizado às 20 horas, com entrada Franca. Temos totais condições de empatar e carimbar nossa vaga em pleno Pedrocão, mas precisamos da força das arquibancadas, então compareça e seja o sexto jogador alviverde!

domingo, 12 de abril de 2015

NÃO PRECISAVA TER SIDO ASSIM

Leandro Pereira comemora após o gol que deu a classificação ao Verdão

Parafraseando aquele meme, "gente, qual a necessidade disso?" Minha Nossa Senhora do Caravaggio, fazia tempo que eu não ficava tão desesperado em um jogo como eu fiquei hoje. Sem sombra de dúvida, os 90 minutos demoraram uma semana para passar. Felizmente, o desfecho dessa saga foi feliz para o nosso lado.

O jogo que começou às 11h da manhã por conta das manifestações contra o governo colocou frente a frente as duas melhores equipes do Grupo C no duelo de mata, já que nessa fase, o jogo de volta não existe.

A polêmica que começou durante a semana, por conta do aceite da Federação Paulista no patrocínio da Crefisa, acabou entrando em campo. Na dúvida, o juiz assinalou contra o time do Palestra Itália. E foram muitas dúvidas.

A equipe do Botafogo buscava por uma bola, e nas duas vezes que a encontrou, havia irregularidades na jogada, sendo uma falta e um impedimento. Irregularidade também anotado do lado Alviverde, afinal de contas, Dudu também estava impedido em seu gol. Mas não foi só isso que foi irregular. A arbitragem seguiu o mesmo caminho, mostrando que a "compra da arbitragem" não surtiu efeito.

O Palmeiras sofreu ao menos dois pênaltis claríssimos, ambos no segundo tempo e sofridos em cima do ala Dudu. Um deslocamento depois de um cruzamento e um puxão de camisa após uma entrada na área.

O jogo cheirava à pênaltis, até o técnico Osvaldo colocar o meia de criação que eu tanto anseio nos últimos tempos. A entrada de Valdívia no lugar de Gabriel deu uma nova cara para a equipe. Arouca passou a ser o primeiro volante, enquanto Robinho foi o segundo. Rafael e Dudu continuaram pelas pontas e o Mago fez a criação. E foi com ele que a vitória começou.

Após Vitor Luiz não conseguir tirar a bola do atleta da Pantera da Mogiana, Valdívia fez o desarme e puxou o contra ataque com o camisa 7 palmeirense, que devolveu a bola para o camisa 10 que, com uma finta, deixou o botafoguense no chão e rolou para a subida do lateral Lucas.

Confesso que quando Valdívia fez isso eu achei que o nosso lateral não chegaria. Felizmente eu estava errado. Lucas fez um cruzamento na medida e achou Leandro Pereira, que desviou para o fundo do gol. Ainda bem que o gol bizonho perdido por Dudu no primeiro tempo não fez tanta falta assim.

Após isso o Palmeiras administrou o placar, que teve direito a olé por parte da torcida, que bateu o recorde de público na Arena com 35.437 espectadores e de quebra viu a reestreia de Cleiton Xavier com o manto alviverde.

Agora o Palmeiras aguarda o desfecho da rodada. Se o Santos se classificar, pegamos o Corinthians. Se der XV, o São Paulo será adversário. Teremos a semana cheia para trabalhar, enquanto nossos adversários terão o desgaste de jogos no meio dela. Não que isso será um fator determinante mas, numa hora dessas, qualquer ajuda é bem vinda

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O QUE ESPERAR?

Foto da goleada de 6 x 2 sobre o Botafogo de Ribeirão Preto em 2012. Foto Miguel Schincariol



No domingo entraremos em campo mais uma vez, agora pelas quartas de final do Campeonato paulista 2015. O adversário será inédito, pelo menos em jogos desse no, o Botafogo de Ribeirão Preto.

Na fase de classificação ficamos em primeiro no grupo, com 10 vitórias, um empate e quatro derrotas, enquanto a Pantera ficou em segundo com 6 vitórias, 4 empates e 5 derrotas.  

Quando o jogo começar, será a 82ª que as equipes se enfrentam pela campeonato paulista. Temos vantagem com 48 vitórias contra apenas 12 do time de Ribeirão Preto. Nos último 5 jogos, duas vitórias pra gente, dois empates e 1 derrota.

Como todas sabem, chegamos em um ponto crucial do Paulistão, que é a fase do "mata". Um jogo apenas, e matar ou morrer.

QUAL O PALMEIRAS?

    Quando o torcedor alviverde for assistir ao duelo de hoje pelo NBB, às 19:30 com transmissão do SporTV, ele se perguntará qual Palmeiras verá em quadra. Um time regular e esforçado, guiado pela excelente armação de Maxi e Nico, ou verá dois maestros entregues a jogadores desfocados?
    O jogo 1 da série, vencido por Franca, é um reflexo do inconsistente campeonato desempenhado pela equipe. Tivemos inúmeros momentos positivos e negativos da equipe, que não consegue manter a concentração defensiva, e se precipita no ataque cometendo erros dignos de categoria cadete.
    O Palmeiras precisa da vitória, para mais do que não entrar sufocado em casa, poder lutar pela vaga nas quartas de final ao lado de seu torcedor. Uma vitória essa noite representa a quebra do mando que Franca detém. O Palmeiras precisa ajustar a marcação, a postura e o equilíbrio, elementos ausentes na quarta-feira, quando tomou bola a rodo do perímetro e errava cestas no semi-círculo...

quarta-feira, 8 de abril de 2015

MATAR OU MORRER

    Agora podemos dizer que começou o NBB de fato! São doze times classificados, 4 deles já nas quartas e 8 lutando por quatro vagas. As equipes que beiram o amadorismo sequer se classificaram aos playoffs, e não fomos ameaçados em nenhum momento por uma equipe fora da zona de classificação. 
   Após uma primeira fase de altos e mais baixos, terminamos em nono, que nos rendeu confronto com Franca, com a desvantagem do mando. Mas temos muitas condições de avançar. Na armação e escolta temos 3 ótimos jogadores, e que são melhores que os francanos Helinho e Figueroa. Precisamos nos atentar a infiltração do Helinho em jogadas de pick and roll, seu ponto forte, ora com Lucas Mariano, ora com Coimbra.
    Por falar em Coimbra, ele deve ter muita dor de cabeça com Toyloy, que é mais físico e técnico, embora precise urgentemente caprichar nos lances livres, ainda mais em playoff, que prtidas são definidas por diferenças baixas!
    Nosso maior problema será na ala, não temos uma ala que possamos confiar, nem defensivamente, nem ofensivamente. Diego tem lampejos importantes, mas não é aquele jogador centrado e decisivo de anos atrás, quando chegou a seleção. E teremos pela frente Leo Meindl, Marcos Mata, um poderio absurdo da linha dos três pontos!


    O jogo de hoje terá transmissão pelo www.lnb.com.br/tempo-real , que qualquer usuário poderá acompanhar o duelo. Nos demias jogos da tabela acima, é imprescindível que a torcida lote o Palestra!